Abrindo-se a novas possibilidades parte II: reconhecer o que é importante e sair da velha energia.

19/04/2018


O que me acrescenta e me torna mais integrado e mais produtivo comigo mesmo/a e incrementa o meu mundo, o meu entorno? Como estou escolhendo e ofertando?Beneficia a quem e de que maneira? Com o que posso lidar agora? E que qualidade imprimo nisso?

Fiz todos esses questionamentos a mim mesma avaliando o grau de prazer que sinto na minha vida em geral e ao me valer das mídias e aplicativos sociais, por exemplo. Cheguei à conclusão de que eu precisaria usar o que me tira da hipnose e da repetição para explorar e me dedicar ao que de fato me interessa e me acrescenta. Fazer de um jeito que ajude na minha autotransformação e na contribuição de posturas novas mais saudáveis.

Saí dos grupos de "bom dia" do whatsapp e das páginas para as quais fui convidada e aceitei por pura conveniência (para agradar quem também curtiu minha página), estou avaliando quem interage comigo e em que nível e qual o papel e a importância da pessoa em minha vida, tanto passada quanto presente. E se apenas estiver no passado, seguir em frente sem culpa, afinal, se um namoro termina, por qual razão uma amizade tem de se manter eterna? A gente muda, né, gente? E muitas coisas finalizam naturalmente. E quantas vezes por culpa ou conveniência social mantemos coisas e relacionamentos pelo o que ele foi mas não é mais?

A ideia é discernir para realizar escolhas a fim de se ter satisfação e eficácia na automaestria, estando disponível para o autodesenvolvimento de forma mais centrada e consciente, mesmo que seja aos poucos, não importa, isso é com cada um.

Pela minha percepção, também vejo que se não dispormos de um tanto dessa consciência podemos nos dispersar demasiado com o que não acrescenta. Também observo que estamos mudando mais rapidamente e muitas vezes não sabendo lidar com essas mudanças. Mas, creio que a experimentação consciente é fundamental para que se conheça ou saiba "em qual banquinho eu vou querer sentar na sala", hoje, e fazer o meu melhor enquanto isso, não importa quanto tempo dure.

Sinto que fazer "o meu melhor" é eu estar íntegro, inteiro, honesto comigo mesmo na experiência; atento e disponível e quando sentir que a experiência não corresponde mais, não há nada que possa obrigá-lo/a a permanecer, considerando que o principal compromisso é consigo mesmo (de maneira madura com o mundo, ok?) e que há infinitas possibilidades quando se está disponível. E se se sentir em débito por não permanecer, sonde-se porquê.

Que passemos a dar conta de nossas escolhas e possamos continuar amadurecendo no processo.

Há muito tempo fomos condicionados a escolherem por nós e a repetirmos padrões e sistemas de crenças que não correspondiam aos nossos verdadeiros anseios, assim, proponho um jeito de olhar diferente: agradecer pelas experiências que nos trouxeram até aqui, elas não serão simplesmente descartadas, apenas passaremos a exercer com consciência a nossa maestria e isso começa com as novas escolhas alinhadas com o nosso propósito interno. Não importa o que o consenso comum diga (a não ser que você dê importância a ele).

Então...
O que eu quero? 
Para aonde vou? 
Com quem vou ou quem quer e pode ir comigo? 
E o que é compatível neste trajeto, agora?

Quero propor escolhas sem medo, sem culpas. Que passemos a dar conta de nossas escolhas e possamos continuar amadurecendo no processo.

E a normose?
Uma pessoa em processo de transformação não permanece no mesmo e, tampouco, na normose: você poderá estar na aventura que o levará ao encontro de si mesmo! E depois, ao encontro do mundo, inevitavelmente.

Dica: Você pergunta a si mesmo/a. Você responde. Você confia nas suas respostas. Anote-as.


Por Karla Ramonda (Facilitadora profissional de PSYCH-K® e Praticante credenciada de EMF Balancing Technique®).

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