Por onde começar...
17/04/2018
Quando se fala que nossas vidas são comandadas 95% por nossos conteúdos subconscientes, e os outros 5% por nossa capacidade consciente, num primeiro momento pode ser difícil abraçar o conceito disso.
Imagine que tudo o que você sabe está lá, naquele "imenso" lugar chamado subconsciente. Todas as suas experiências e valores adquiridos, sejam quais forem e de que tempo forem, encontram-se registrados no seu "sub".
Você possui informações de quando estava na barriga da sua mamis poderosa. Só não sabe que sabe; não se lembra, incluindo outros eventos e experiências ao longo da sua vida. Não importa que você não lembra conscientemente. Os registros estão lá.
Daí, um belo dia desta sua existência, você desperta motivado por questionamentos, alguma dor ou a alguma coisa que o deixa descontente, inconformado ou por um querer que não se realiza...entre tantas outras condições, sobretudo as limitantes.
Desperta porque quer respostas ou quer MUDANÇAS. Do jeito que está não dá mais!
Você quer avançar, quer explorar outras experiências, concretas ou não. O plano de fundo que motiva as suas intenções é a necessidade crucial de sentir amor, de se sentir bem; sentir leveza, de receber o melhor da vida.
Mas, talvez, ainda assim, devido a toda cultura em que estamos inseridos, acreditamos (crença) que o "mal" está fora. Foi assim que se aprendeu; está no subconsciente aquela parte de nós que não tem a capacidade de discernir, ele apenas armazena... Aí, pensamos que as pessoas e o mundo é que tem de mudar para que as coisas fiquem melhores em nossas vidas.
Nosso posicionamento é de não assumir a nossa parcela de colaboração na nossa história (de co-criação). E quando assumimos, fazemos com o viés da culpa e não de uma responsabilidade em forma de poder. E podemos até rejeitar as nossas limitações com julgamentos:
"Não presto"
"Não tenho valor"
"Sinto-me incapaz e/ou não merecedor"
"Não me permito..."
"Não mereço..."
"O ser humano não é confiável"
"A natureza humana é ruim"
E uma infinidade de pensamentos ou valores subjacentes (na maior parte das vezes) que acabam por conduzir nossos comportamentos na interação com a gente mesmo e com o entorno.
Aí, entro com a seguinte questão: se você desconhece exatamente o que limita a sua vida, que tal se dispor a mudar a sua postura começando por auto perdão e auto amor?
Aceitar-se e se aprovar incondicionalmente de um jeito que você assume "as suas coisas" com a responsabilidade de quem tem PODER e não culpa?
Como?
Seja complacente com você mesmo, perdoe-se e goste de você com TUDO o que você tem hoje, e isso se refere aos seus lados mais "deselegantes" moralmente, os "defeitos". As palavras estão entre aspas porque pode ser assim que você julga o que lhe desagrada, porém, a intenção não é atribuir valor negativo.
E se você dá mais força ao que acredita serem suas facetas feias, comece a abraçá-las.
VIGIE, esteja ATENTO a todo pensamento em que você se julga, limita, condena, pune, não permite...
Geralmente tememos a desaprovação externa porque é a interna a mais vil.
Mais: vai ter que treinar o reconhecimento disso tudo e pegar você mesmo, no "pulo". Vai RESSIGNIFICAR o conteúdo negativo sobre si mesmo. E observar que a condenação do que crer ser as mazelas humanas e do mundo, são reflexos de suas defensivas, com base no medo e não amor.
Comece...
O mundo vai, aos poucos, tomando uma coloração que antes não tinha, porque o amor começou a partir de você, com o perdão de si para si mesmo.
A gente se encontra!
Por Karla Ramonda (Facilitadora profissional de PSYCH-K® e Praticante credenciada de EMF Balancing Technique®).